sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Meditação - Mandala Tibetana: A Roda da Existência Iludida



  Comumentemente  chamada "Roda da Vida", esta imagem clássica  da tradição budista tibetana retrata as etapas psicológicas, ou reinados da existência, associadas ao estado não despertado. Espelho impulsionador para os aspirantes espirituais, a roda da existência iludida é geralmente pintada à esquerda da porta de entrada dos monastérios tibétanos; ela oferece aos monges como aos pelegrinos a ocasião  de contemplar as profundezas dos seus seres essenciais.

          No centro da madala, as imagens intrelaçadas de um porco, de um galo e de uma serpente representam simbolicamente a ignorância, a ganância e a agressão, que caracterizam os mundos de sofrimento e de insatisfação  que os budas nomeiam  de samsâra.

        Ao redor da esfera central estão apresentados seres a caminho da evolução  espiritual: uma fina corda dourada os conduzem além das profundezas do tempo e da transmigração até o reinado celeste dos budas. À direita, seres devorados pelas  dolorosas paixões descem em direção aos reinados da insatisfação  suprema - a dimensão  dos espíritos famintos e de seres infernais, torturados nas torrentes congeladas e de brasas ardentes. Na parte de baixo da mandala,  observa-se o inferno, o reinado do instinto animal e à esquerda, sobre o reinado Asura da inveja perpétua. No topo da mandala se encontra o paraíso efêmero de deuses, caracterizados pela auto-satisfação espiritual. Sobre esse falso paraíso se situa o reino humano, o qual, de um ponto de vista budista, oferece a mistura otimizada do prazer e da dor que motiva a se engajar no caminho espiritual. Em cada reinado, um buda se mantém  no meio de um turbilhão de nuvens, significando que cada situação  da vida,  por mais horrível seja, contém a possibilidade de um olhar libertador sobre a nossa verdadeira condição.

        A roda da existência iludida é mantida pelas unhas afiadas de Mara, representada nesse caso como um demônio  com dentes afiados, coroado por crânios da impermanência e drapeado de chamas e de uma pele de tigre . A roda da doutrina budista figurada sobre seus pés  e o olho vertical da sabedoria inscrita sobre sua fonte, indica que os ciclos do tempo não são simples ilusões, mas sim a realidade inevitável da nossa existência relativa.

      Sempre que negligenciamos a passagem do tempo  e os desafios colocados pelo caminho do desenvolvimento espiritual, nós somos como esses esqueletos no ângulo inferior à esquerda do tanka (imagem), estragando nossa vida no jogo incessante das distrações  ou, como ilustrado à direita, nos esforçamos em vão  em combater aquilo que nao passa do nosso próprio  reflexo. Aos pés  do espelho celeste se encontra o deus da riqueza, Vaisravana, sentado sobre um leão  de neve.  Na roda da existência, tudo aquilo que é acumulado é finalmente perdido - tudo, exceto  a sabedoria sobre a realidade das coisas. Essas pérolas  sem preço se transforma em uma  abundância de alegria satisfazendo as vontades - essas são as riquezas mais profundas do coração despertado.

  

'Enquanto nossas ações  forem dominadas pela cólera, a ignorância e o orgulho, nós nos perdemos em um mundo de ilusões, girando em um ciclo sem fim o qual não podemos nos escapar. ' Romio Shrestha


Glossário :

 Samsâra: "existência ciclica", "círculo vicioso" ou "roda"  do nascimento, da morte e do renascimento no seio de seis reinos de existência, caracterizados pelo sofrimento, pela ignorância e pela impermanência. O estado dos seres sensíveis, comuns, travados pela ignorância e pela percepção dualista, o karma e as emoçõespertubadoras. O não despertar. 


sábado, 20 de agosto de 2022

Meditação - Mahakala Chintamani : A Joia da abundância

       

                                                     



    Os recursos iconográficos  tibetanos  identificam 75 formas de Mahakala, uma dinvidade coroada que zela pelo caminho budista da sabedoria e da compaixão. Certas manifestações  da Mahakala possui uma cabeça de yak ou de corvo; outras cavalgam um tigre ou um cavalo negro. Sobre esse tanka ( pergaminho pintado tibetano), Mahakala se manifesta com um rato feroz qualificado como guardião  da riqueza e da prosperidade, segurando em frente ao seu peito um chintamani em chamas, uma "joia que satisfaz os desejos". Na mitologia budista, o chintamani, seria como a satisfação  das esperanças terrestres, designa sobretudo a joia da consciência  desperta que existe em todos os seres. Na galeria da visão  liberada, a forma branca de Mahakala aparece em um nimbus (certo tipo de nuvem) de fogo e de luzes cor de arco-íris, nos incentivando a reconhecer além da noção  trivial de acumulação, a abundância onipresente.

        Mahakala Chintamani pisa os símbolos  da riqueza terrestre,  que são  Ganapati a cabeça de elefante e  o seu servo o rato. Esse rato é frequentemente representado praticamente transbordando em alegria, o que indica que nós terminamos perdendo tudo aquilo que nós  buscamos conquistar. Tais formas celestes são representadas por processos interiores, assim como os meios de transformá-las.  Na sua qualidade de símbolo  de abundância absoluta, Mahakala Chintamani revela os segredos da alquimia budista: a riqueza autêntica é recebida praticando a generosidade, e  a visão compassiva nos libera dos apegos que nos aprisionam. Doando tudo aquilo que nós  fazemos - materialmente, mentalmente e espiritualmente - nós  nascemos novamente na terra do Buda, da vasta abundância, livres da avareza e do medo ( Em outras palvras, o trecho acima se refere ao DESAPEGO). 

       Tendo renunciado à sua habitual pele de tigre em preferência às vestimentas de sedas ondulantes, Mahakala carrega na sua mão inferior esquerda uma tigela craniana contendo o vaso de ouro (kalasa ) de Kubera, outra divindade associada à riqueza. Na mão  superior direita, ele possui um kartrika curvado, que corta as raízes do apego. Na sua mão superior esquerda, ele tem um tridente no lugar do nó apresentado na iconografia tradicional, sendo esse um outro símbolo  da armadilha materialista.

     Todas as riquezas materiais que nós  acumulamos são abandonadas no momento da morte. Somente a riqueza espiritual acumulada nos beneficia no mundo transitório  das visões  celestes. As manifestações das dimensões mais profundas da mente podem parecer tenebrosas no primeiro momento, mas quando elas são  reconhecidas como estado de reflexos de regiões  inexploradas da psique, elas proporcionam uma liberação  completa da nossa escravidão aos apegos materiais e emocionais. Como o coração  despertados dos budas, o universo se dá  de maneira desinteressada. Se nós  nos rendemos  à sua implacável compaixão  podemos nos transformamos em herdeiros  involuntários  da abundância do mundo. O segredo está  em SOLTAR...


"Assim que você buscar a prosperidade para toda a humanidade, o reinado de Mahakala Chintamani se abrirá  diante de vocês; oferecendo abundância de felicidade satisfazendo seus desejos. Quando você busca a riqueza somente para você mesmo(a), você afronta todos os outros seres humanos." Romio Shrestha


Glossário 


Buda: Ser desperto, ou iluminado, aquele ou aquela que espera a soma da evolução  desenvolvendo sua sabedoria e sua compaixão  durante incontáveis existências, até que elas se tornem perfeitas. A sabedoria é perfeita quando ela conhece todas as coisas, e a compaixão é perfeita quando ela libera todos os seres.

Rato: Conforme o dicionário dos símbolos, o rato simboliza avarezaganânciaroubo, impureza, além de ser uma criatura temívelAo mesmo tempo representa inteligênciahabilidadefertilidade e abundânciaNo Japão simboliza fecundidade e é comparado ao deus da riqueza, Daikoku. 

No Oriente, os ratos simbolizam diversas áreas das relações humanas, podendo estar associado a virtudes ou a defeitos. Na China, o rato representa fertilidade devido à quantidade imensa de filhotes que uma mesma fêmea pode dar à luz durante um ano. Além disso, o rato é sinal de esperteza, fofura e inteligência.

Em períodos antigos, o rato era cultuado na China como uma divindade capaz de trazer sucesso e prosperidade para as pessoas. No horóscopo chinês, ele é um dos signos do zodíaco, mostrando uma pessoa criativa e que pode se adaptar facilmente às diversas circunstâncias da vida. N
a Sibéria o rato apresenta a mesma simbologia, tem conexão com abundância prosperidade.

No Hinduísmo, o rato, também chamado de Mushika ou Akhu, é o símbolo do ego e representa a mente com os seus desejos, seu orgulho e seu individualismo. O deus com cabeça de elefante, Ganesha, é comumente representado em cima de um rato justamente para representar o ego que foi conquistado e dominado.

Ganesha é o senhor do intelecto e, por isso, esta figura lembra que uma pessoa intelectual deve se manter sob controle, não deixando o seu ego interferir na clareza da mente, especialmente na tomada de decisões.

  Para a mitologia grega, o rato era visto como um animal sagrado devido à sua habilidade de se adaptar às diferentes condições de vida. Além disso, ele era usado para compreender o clima, já que o seu aparecimento geralmente previa certas condições climáticas. Na Ilíada, um épico grego, existem referências ao rato como um símbolo do deus Apolo.

A associação dos ratos com Apolo ocorrem porque o deus, quando estava de mau humor, lançava uma praga com estes animais para destruir as plantações como uma forma de punição.

Em se tratadando da sua representação espiritual:

Em alguns lugares da Europa Medieval o rato simboliza o contato com o divino. Como uma criatura vinda do submundo, noturna e que possui uma forte ligação com o solo, acreditava-se que ele era um mediador entre a vida física e a espiritual.

Algumas histórias contam que os ratos dispõem da capacidade de carregar almas de humanos que deixaram o mundo físico, para levá-las ao mundo espiritual.

Em algumas tribos africanas, espiritualistas ou pessoas com o dom da profecia usavam o rato como um descobridor de fortunas, pois o roedor simboliza uma ligação com o plano espiritual, por viveram tão próximos do solo teriam um relacionamento íntimo com os espíritos da terra e ancestrais.



Fontes:

https://www.dicionariodesimbolos.com.br/rato/

https://sonhoastral.com/articles/4476

sábado, 13 de agosto de 2022

Meditação - Mandala Tibetana: O Paraíso do Buda Medicinal

                                O paraíso  do Buda Medicinal


                        

    Ao longo da sua história, o budismo desenvolveu uma rica tradição  de artes de cura para restabelecer o equilíbrio  do corpo, da mente e da alma. Esse "paraíso  do buda Medicinal" foi representado pela primeira vez em 1687 por Desi Sangye Gyamtso, o regente do quinto Dalaï-Lama, para ilustrar as origens e as práticas  da ciência medicinal tibetana. Sentado ao centro de um paraíso celeste se encontra o Buda sobre a forma de Bhaisajyaguru, o "mestre dos remédios". Em torno dele se encontra os inúmeros deuses, sábios e outros exautados, dos quais alguns aparecem dormindo à noite embaixo de cobertas de folhas, e durante o dia se apresentam vestidos apenas de um simples manto. Na parte exterior dos muros do palácio, ornamentados de joias precisosas, encontram-se as plantas aromáticas e medicinais da farmacopéia tibetana. No alto da imagem, à esquerda, homens e mulheres se banham nas fontes medicinais repletas de formações rochosas estilizadas. No topo da respectiva mandala, é possivel observar montanhas cobertas de neves, e nos demais lados, várias variedades de plantas medicinais. O Buda Medicinal possui na sua mão  direita um pote com mirobâlano, a rainha das ervas medicinais, que a tradição  tibetana considera como uma panaceia (medicamento cujas propriedades podem curar todos os males). No budismo, todavia, os medicamentos externos não  passam de uma mera aplicação  limitada. O único  remédio para curar a doença fundamental da humanidade (a falta de atenção dada à verdadeira natureza do ser e da realidade)  é a espiritualidade; não  podendo essa ser alcançada por meio das plantas e medicamentos, mas sim pela intuição profunda e transcedental da condição humana. O corpo na cor azul-céu  do " mestre dos remédios " indica sua natureza última de consciência que engloba tudo "a imagem do céu ". Identificando-se com a sua natureza intrínseca, o terapeuta tibetano desenvolve os poderes da intuição  e da consciência permeável, que são cruciais para curar os outros assim como a si mesmo.
      Curar, significa reestabelecer  a completude/totalidade/integridade, restaurar a sabedoria, o equilíbrio  e a estabilidade. O paraíso  do Buda Medicinal representa o universo idealizado onde os remédios  existem para sanar não  importa que tipo de doença. O próprio buda declarou: " Independentemente da quantidade numerosa de seres sensíveis neste mundo, para cada um desses existe um caminho em direção à libertação." No budismo, a arte de ser você mesmo(a) é um desses caminhos/ um desses remédios, que nos ensina a ver o mundo e nós mesmos de um outro jeito, com 'novos olhos'. As pinturas da Galeria Celeste são auxílios pedagógicos e meditativos. Contemplando o Paraíso do Buda Medicinal, nossa maneira de ver  se libera das percepções habituais. Se nós nos direcionamos ao mundo sem ideias pré-concebidas, nós podemos aprender a ver tudo de maneira integrada como um paraíso  celeste.
    

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Meditando por meio da mandala tibetana que representa a INSEPARABILIDADE

                                     Mandala: UMA VISÃO  DA INSEPARABILIDADE


                                           

                                                 

     As mandalas concentram a mente sobre o princípio  unificador ao coração  de toda existência. O  Sri Yantra apresentado no centro da mandala, apresentada acima, é um símbolo  muito antigo que ilustra a interpenetração dos opostos: o vazio e a forma, o espírito e a matéria, o masculino e o feminino. Tal yantra  (literalmente, un 'aparelho') cultiva a consciência das forças infinitamente criadoras  e interpenetrantes das quais cada um de nós faze parte.

    No simbolismo tântrico hinduísta, o elemento vermelho do yantra se baseia na cor do sangue menstrual, e representa o princípio  feminino da encarnação. O elemento branco representa o princípio  masculino da energia transcendente, a descendência  da criação. Universalmente aplicável, o Sri Yantra, o 'glorioso aparelho', nos recentraliza no reconhecimento desta unidade primordial - um equilíbrio dinâmico radiante no coração de toda existência. A tradição hinduísta ilustra esse princípio cósmico por meio de um ajuste geométrico dos elementos. O budismo tântrico o personifica sobre a forma de Samantabhadra, o buda 'todo - benevolente', que é representado no topo do quadro ( a mandala representada acima) em união  com sua  consorte/companheira Samantabhadri , encarnação  do vazio primordial. À  direita e à esquerda se encontram as dinvidades meditativas tântricas Guhyasamaja e Cakrasamvara.

   Essas representações da integração  dissipam a ilusão  de separação  e de alienação  que atormentam a existência humana. Essas imagens, caso sejam contempladas profundamente, unificam tudo aquilo que frequentemente  permanece disjunto, separado das forças que sustentam a vida universal. Os budas se manifestam nas posturas de união  cósmica. Algumas são  estáticas, outras são pacíficas, outras coroadas. Algumas possuem uma anatomia normal, outras apresentam uma multitude de braços e de pernas, simbolizando as capacidades aumentadas do estado de liberdade.

  Mais que todas as outras mandalas presentes na Galeria Celeste,  esse tanka é o exemplo de uma ruptura audaciosa com a iconografia tradicional. Colocando um yantra  hindu no centro de uma mandala budista, a obra evidencia a unidade dos temas entre as duas religiões. É  interessante observar, todavia, que o Tantra hinduísta considera o princípio  feminino como a Shakti, a força animadora do princípio  masculino incarnado por Shiva. No Tantra budista, o simbolismo é invertido: as formas femininas representam a sabedoria e o espaço primordial, a cena na qual o princípio  masculino  ativo exprime sua energia e sua compaixão.

  Esse cosmo de forças se interpenetram e se moldam em partes para nossas concepções,  não havendo limites a não  ser os impostos por nós mesmos. No centro do Sri Yantra, no ponto imóvel  das energias  entrelaçadas pelo nosso ser essencial, nós  somos indissoluvelmente  conectados à toda existência, e nossa alienação  não  é mais que uma ilusão  egoísta e autodestruidora.


*A imagem  da mandala, mencionada nesse artigo, também está disponível no Instagram.

                                                         




quinta-feira, 28 de julho de 2022

Meditação : Acessando o subconsciente por meio das mandalas tibetanas - PALDEN LHAMO

                                    PALDEN LHAMO - A DEUSA SOMBRIA

  

   A mente despertada não reprime as imagens das trevas, mas sim as deixam conscientemente brilhantes. Abraçando estaticamente tudo aquilo que habitualmente reprimimos, PALDEN LHAMO, a 'gloriosa deusa', cavalga uma mula em um mar de sangue em um universo de trevas completamente extravagantes. Enquanto nós não encontramos essas energias, a liberação dessas passa a ser apenas um sonho distante, assim diz os Tantras. 

   PALDEN LHAMO é a forma tibetana da antiga deusa indiana Shridevi, que representada como avatar himalayen, se torna uma protetora da fé budista e da linhagem dos Dalaï-lamas. Formas iradas(cheia de raiva) surgem na consciência, cercando a figura central. Essas emanações são os habitantes de um mundo alucinátorio, que nós reprimimos arriscando viver uma vida parcial. E portanto a expressão feroz da deusa, coroada com uma coroa de crânios,não deve ser temida. Sua energia combate nossa auto-satisfação e nos impulsiona a percorrer um caminho de evolução espiritual, e sua  selvageria nos alerta das energias fundidas de maneira dissimulada sobre as nossas aparências. *O que segundo C.G.Jung é chamado de PERSONA (personalidade que nós apresentamos aos demais como sendo real, no entanto podendo ser uma versão totalmente contrária à verdadeira).

    PALDEN LHAMO é inspirada na iconografia da deusa indiana KALI, mestra dos túmulos, e constitui ao mesmo tempo a sombra e a eflorescência  da parte mais profunda da nossa psique.  Enquanto não acessarmos a parte mais profunda da nossa  consciência, nós não seremos jamais livres.
   No meio dessas sombras borbulhantes, no alto da figura, se encontra um buda, sereno, imóvel, inabalável - uma consciência luminosa que envolve toda perturbação e a converte em luz e energia.Sempre que consideramos o caos de nossas vidas com perplexidade e compaixão, nós nos encaminhamos para uma alquimia similar.

'Louvada seja a mãe irada que pisa os inimigos que são a auto-satisfação e a cegueira!'

'Si o bem-estar dos outros está firmamente enraizado no seu coração, você jamais dará  falsos passos. PALDEN LHAMO, é a forma coroada de TARA, que lhes abre o caminho.' 
Romio Shrestha


Afinal de contas, quem é Romio Shrestha?

 É um célebre pintor, criador da Galeria Celeste,  descendente de uma grande linhagem de visionários do Himalaia que nos concede a arte como revelação  de verdades que transcendem o individual e não  como uma representação  do ego individual.

Complementando com as palavras de Deepak Chopra (médico espiritualista e quântico )como fonte:

"As obras da Galeria Celeste do célebre pintor do Himalaia  Romio Shrestha se inspira na antiga sabedoria da tradição hinduista e budista. O texto de Ian Baker, especialista em budismo tibetano, apresenta e explica as divindades e os conceitos-chave  invocados nas pinturas magníficas  desse artista. 
Suas obras convidam o espectador a conhecer um mundo onde as qualidades espirituais latentes se manifestam plenamente. Contemplando tais pinturas extraordinárias, nós somos transportados para as profundezas da nossa psique - um lugar onde tudo é possível."










      



segunda-feira, 25 de julho de 2022

Meditando com o auxílio das MANDALAS TIBETANAS

                              Livro Galeria Celeste de Romio Shrestha

                                                                                                       Prefácio  por Deepak Chopra

                                                         

'Uma grande obra de arte é uma porta em direção ao divino. As pinturas desta Galeria Celeste é inspirada na antiga sabedoria das tradições hinduístas e budistas, que, depois de séculos, exprimem determinadas ideias espirituais, as mais profundas da humanidade.

 Nesse mesmo tempo, essas imagens magníficas transcedem totalmente seu lugar de origem. Como expressões  arquetípicas de uma visão liberada, essas pinturas refletem em última instância o nosso potencial intrínseco: a possibilidade de uma liberdade espiritual total, a iluminação. 

   Romio Shrestha vem de uma longa linhagem de visionários  do Himalaia, que vêem a arte como a revelação de verdades transpessoais, e não  do ego individual. A Galeria Celeste de Romio convida o espectador a conhecer um mundo onde as qualidades espirituais latentes se manifestam plenamente. 

   Ao contemplar tais pinturas extraordinárias, nós somos transportados para as profundezas da psique - um lugar onde tudo é possível. Tais pinturas representam um reinado visionário  de divindades pacíficas  e coroadas, conhecidas pelos budistas pelo nome de sambhogakaya (corpo de satisfação  perfeito).

   Contemplar essas formas divinas e sombrias nos prepara para uma vida mais rica, assim como no período subsequente à morte, onde os estados de consciência que essas divindades representam se manifestam espontanêamente em um reinado intermediário,o qual era chamado pelos tibetanos de bardo. É nessa dimensão  visionária que a alma transita antes de dar um salto quântico em uma nova expressão criadora, em um outro corpo, um outro tempo e um outro lugar.

  As pinturas da Galeria Celeste representam os Bodhisattva (seres que trabalham para a iluminação  de todos os seres, não  apenas deles mesmos, os quais juram não entrarem no Nirvana até que todos os seres entrem juntos no Nirvana.)*Nirvana ( estado de paz e tranquilidade alcançado através  da sabedoria.)e as divindades budistas; esses não são deuses distantes da nossa existência, mas sim os reflexos de diferentes estados de consciência. Os budas Taras (divindades femininas que simbolizam a sabedoria que discerne agudamente como um raio)e outras divindades pacíficas  representam os estados de consciência sublimes, ao passo que as formas coroadas ou sombrias representam nossas tendências profundas ao ressentimento, à inveja, ao ciúme, à posse, à avareza e à culpabilidade. Enquanto nós não estivermos em contao com nossas próprias energias, as sombras irão se exprimir de maneira patológica (alterações fisiológicas  ou anatômicas que podem configurar alguma doença) . Todavia quando abordamos conscientemente essas forças poderosas nos tornamos mais tolerantes com nós mesmos e com os outros, e assim podemos transformar essas energias em expressão criativa. Da mesma maneira, as dinvidades estáticas, retratadas em uma união sexual representam a transmutação da paixão em uma força de despertar espiritual - a reintegração  harmoniosa das energias femininas e masculinas que fascinam o universo inteiro. Finalmente, o percusso espiritual leva à euforia bem-aventurada do espírito e ao êxtase original incarnado nessas formas simbólicas.

   A Galeria Celeste é composta por várias pinturas de mandalas- representações  visuais de mantras, de sons sagrados. Conforme a literatura védica antiga, o universo inteiro é uma expressão  da consciência pura, que vibra inicialmente como som, para depois finalizar como forma. Essa visão  da realidade é coerente com a que a física nos ensina: mesmo as partículas subatômicas e a estrutura do espaço-tempo, a gravidade e as forças eletromagnéticas não são mais que a vibração de supercordas (vibrações unidimensionais do nada).Essas vibrações corresponde ao que os budistas chamam de sunyatã,as vibrações multidimensionais do vazio. As mandalas são expressões visuais de motivos vibratórios que estruturam o mundo material. Quando vocês meditam diante de uma mandala, vocês viajam rumo ao seu interior, do mundo material para o domínio quântico e, para finalizar, até o mundo virtual de pura potencialidade. Identificando-se com os mundos minuciosamente figurados em uma mandala e à origem primordial no seu centro, pode-se ampliar suas experiências no universo em que se vive.

   Nas práticas meditativas do budismo tântrico, os praticantes criam mandalas em suas próprias consciências, e as formas pintadas servem de suporte para um processo interior de transformação mental e espiritual. Eu sempre utilisei tais mandalas nas minhas próprias meditações, nas quais eu encontro o reino dos seres divinos e assim mobiliso as energias desse reino para minha vida cotidiana. As mandalas e os reinos visionários são convites direcionados à inserção  em um mundo ilimitado. Nesse contexto, a arte - sua criação, assim como sua contemplação - é um meio de descobrir nosso potencial pleno, a divindade em nós. 

Como se preparar p/ a meditação  com as MANDALAS TIBETANAS:

Assim que você for contemplar as pinturas da Galeria Celeste, deixe para trás as preocupações da vida quotidiana: compromissos,preocupações,sonhos/desejos/objetivos/aspirações, etc. Esolha um lugar onde não seja muito claro, idealmente na penumbra, comece a observar a mandala partindo das bordas em direção ao centro, e em seguida, em direção ao bindu (ponto ao centro absoluto que representa o infinito). Tenha uma atenção não focalizada, não concentrada, que lhes convide espontaneamente ao santuário  interior da mandala, e finalmente, passando pelos sagrado do sagrado, no vazio infinito. Antes de fechar o livro, feche os olhos e deixe as imagens continuarem a envolver a sua mente.   

  Medite diante dessas pinturas e um novo mundo se abrirá  a você. Inicialmente, você encontrará um reinado interior que até agora esteve escondido,e assim,você será  capaz de viver esse mesmo mundo milagroso todos os dias na sua vida. 

   Perceba que a galeria celeste não se trata de uma galeria com muros nem telhados, ela se estende até as profundezas da mente e do universo. Nós  somos os artistas do nosso próprio destino, e as pinturas apresentadas no livro Galeria Celeste são somentes etapas de uma jornada sem início e nem fim. O artista se mistura na sua própria arte, assim como àqueles que a contempla profundamente.

   Reconheça a alma do seu ser de luz, de pura consciência, que é pura potencialidade, pura criatividade. Ao manifestar em si a infinidade de formas contidas na Galeria Celeste, reconhecemos progressivamente que mundos infinitos vão e vem ao seio da vasta amplitude do nosso próprio ser. Por fim, como disse Bhagavad-Gita: "quando eu retorno a mim mesmo e que eu manifesto diferentes formas, eu percebo que eu não  estou no universo, mas que o universo está em mim."

   Eu não estou neste corpo, este corpo está em mim; Eu não  estou nesta mente, esta mente está  em mim. E voltando a mim, eu crio a experiência da mente, do corpo, do universo e de todos os reinos infinitos. Isso é a iluminação : saber que o universo/ o Todo é uma projeção do meu próprio ser e que eu crio em mim o enredo e a textura de tudo isso que existe.

       


 

  

 




 

terça-feira, 5 de julho de 2022

Compreendendo os 9 chakras e o nosso sistema energético


   Os 9 chakras nos permitem acessar as energias situadas além do nosso corpo físico,podendo assim entrarmos em contato com um reino superior e uma grande variedade de dimensões.




 A luz divina infinita do cosmos e do céu brilha no nosso sistema de energia corporal. Tal luz flui através dos nossos chakras superiores para baixo e dentro do nosso chakra coroa no topo da nossa cabeça. Depois, flui ao longo da coluna vertebral  através do sistema de sete chakras até o chakra da estrela da Terra, e novamente até à luz no centro da Terra, numa coluna de luz cristalina que nos coloca na terra (aterramento).Desta forma,nós passamos a ser um só com esta luz no coração da Terra ou com o Divino.
 Depois de ter atravessado o centro da Terra, ela volta a fluir através do chakra da estrela da Terra e do chakra raiz para a nossa medula espinhal. Em seguida, dirige-se para o nosso chakra da coroa até à  nossa cabeça. De lá, ela vai para a atmosfera e papara o Divino e toda a energia que nos está ligada.

Por meio desse entendimento, percebemos melhor o significado da passagem bíblica :

'Eu e o Pai somos um.' João 10:30

Da minha insistência nos vídeos do canal(rsrsrs): 'Gente, a conexão  tem que ser direta. Chega de atalhos para nos conectarmos com o Todo.'


  A essência do sistema dos 9 chakras é tão simples como todos os seres do mundo são parte de tudo. Estamos todos ligados à Terra e ao Universo através de fios de energia que partem das raízes da Terra até ao Universo (o espaço exterior), fazendo de tudo, como dizemos TUDO O QUE É.

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Mas afinal, o que são  chakras?


   Um chakra é um centro de energia que atua como um portal para a entrada e saída de energia do corpo. Cada chakra do corpo tem funções diferentes e corresponde a diferentes partes do corpo. Chakra é uma palavra sânscrita que é uma antiga língua indiana, com cerca de 3500 anos.

  'Em sânscrito, chakra significa 'roda'. Os chakras têm a forma de um triângulo, mas sao chamados de roda porque simboliza o crescimento, o dinamismo e o movimento.'
Fonte: Sadhguru, místico, yogi e fundador da Fundação Isha.


  Estas rodas são responsáveis pela transmissão de energia através do nosso corpo. Nós, seres humanos, estamos ligados ao Universo (simplesmente porque nascemos nele em forma de energia). Assim, temos o poder de conduzir as energias do espaço exterior para o nosso corpo. 

  Quando os nossos chakras estão abertos e equilibrados, sentimo-nos cheios de energia.Contudo...na maioria das vezes, por várias razões, nossos chakras se encontram desequilibrados ou bloqueados. E cá entre nós, isso é o caos, pois tal desequilíbrio pode afetar a nossa saúde:
FÍSICA, MENTAL  e EMOCIONAL.

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                                      Explicando os 9 Chakras


-Chakra Estrela da Alma (sede da alma ou plano da alma)

   O chakra da estrela da alma está localizado fora do corpo. É o repositório de informações sobre karma, lições, capacidades de aprendizagem, portas das dimensões e dos tempos e arquivos akáshicos.
  Quando ativado, esse se conecta aos outros 7 chakras. A luz divina flui através deste chakra, conectando-nos ao poder infinito do Universo para alcançar uma consciência superior. 
   Por meio desse chakra podemos realmente sentir e experimentar o amor divino e tomar consciência do nosso poder como uma alma divina e ser espiritual.
   O Chakra da estrela da alma também é conhecido como nosso cálice de energia da alma, pois toda a essência e poder das nossas experiências da alma acumuladas estão disponíveis nele, tornando possível acessar os arquivos akáshicos.



-Chakra Raiz/Básico ou Mooladhara:

   Mooladhara é composto por dois termos:  »Moola  » significa raiz ou fonte, e  » adhar  » significa fundação. Esta é a base da vida. Mooladhara, ou chakra raiz, está localizado na base da nossa coluna vertebral e no centro do seu corpo. É o nosso chakra âncora que nos ajuda a nos manter centrados, seguros, ativos, energéticos e 'vivendo no aqui e agora'. 
   Conectado a esse chakra raiz,  temos a sensação de nos 'sentirmos  em casa' aqui no planeta Terra, em outras palavras ATERRADOS.Quando ele não se encontra alinhado, cria problemas que afetam os demais chakras. Logo, este chakra é a base para os demais.

   Indícios de que esse chakra está em desequilíbrio:
  • Dificuldade para se posicionar na vida
  • Dificuldade para lidar com o dinheiro e com o trabalho
  • Falta de otimismo
  • Pensamentos negativos
  • Transtornos alimentaires 

-Chakra Umbilical ou Swadhisthana:

   Este chakra é a morada do eu. Situa-se cerca de 5 cm abaixo do umbigo, entre os órgãos reprodutores e o baixo ventre. É o centro da criatividade e da sexualidade.
   Ele trata das questões de relações e da nossa interação social, como também da criatividade e da  expressão criativa; esta relacionado à energia do sexo e do prazer; Estando ativo e equilibrado,podemos desfrutar do mundo físico de várias maneiras,  nosso impulso criativo passa a ser abundante. Em resumo, o chakra umbilical  governa os aspectos da nossa  vida referente à abundância, à criatividae, ao bem-estar, ao prazer e à alegria.
        
      Indícios de que esse chakra está em desequilíbrio:

  • Falta de dinamismo criativo
  • Falta de inspiração
  • Falta de confiança nos relacionamentos, de maneira geral
  • Falta de vontade de viver
  • Sentimento de vergonha associada à sexualidade
  • Ciúme 
  • Confusão 
  • Difusões sexuais
  • Impotência
  • Infertilidade

-Chakra do Plexo Solar ou Manipura

   O chakra do plexo solar ou «Manipura» é o nosso centro de poder, é um armazém de energia, tanto positiva como o crescimento, a autoestima e a cura, tanto negativa como a falta de autoestima, a dor, o medo e o stress.

   Ele é o centro da vontade, controla os problemas do passado, bem como as ambições e os objetivos de sucesso no futuro. É um centro de personalidade, estando diretamente relacionado com a nossa vontade, com a nossa autoaceitação,ambição de sucesso,auto-estima e o nosso sentido de valor.

   Estando equilibrado e ativo, ele nos ajuda a termos uma relação saudável com nós mesmos, além de nos auxiliarmos na recuperação do nosso próprio poder interior. Passamos a nos sentir amados, dignos e calmos, com a sensação de que respeitamos a nós mesmos e que merecemos o melhor nas nossas vidas.

   
    Indícios de que esse chakra está em desequilíbrio:

  • Sensação de medo
  • Sensação de impotência,de que não pode driblar os desafios da vida
  • Sensação de não merecimento
  • Estresse
  • Falta de autoestima
  • Falta de amor próprio, ódio de si mesmo(a)
  • Sentimento de indignação 
  • Vitimismo
  • Inveja
  • Ansiedade
  • Irritação 
  • Nervosismo
  • Dificuldade em dizer não 
  • Complexo de Inferioridade


-Chakra Cardíaco ou Anahata

   Anahata significa 'não bloqueado'. Anahata é um lugar de encontro entre o físico e o espiritual ou entre os chakras da sobrevivência e da iluminação. O chacra do coração está localizado no centro do nosso ser, no nosso coração físico, onde as nossas emoções 'entram em jogo'. 

   O coração controla a relação conosco mesmo e com os outros. Ele regula a cura emocional e supervisiona a nossa apreciação da beleza e nossa vontade de compaixão.

   O chakra cardíaco alinhado, significa que estamos emocionalmente equilibrados, alegres, empáticos aos sentimentos e emoções dos outros, e em sintonia com os nossos. 

  Estando esse chakra aberto e ativo, podemos acessar os dons do Divino e os centros de energia superiores que abrem a porta para os reinos superiores do amor Divino.


   Indícios de que esse chakra está em desequilíbrio:
  • Solidão
  • Raiva
  • Apego(coisas materiais, pessoas...)
  • Ressentimentos
  • Dificuldades em perdoar
  • Doenças cardíacas, problemas linfáticos 

-Chakra Laríngio ou Vishuddhi/Vishuddha

   O chakra laríngio ou «Vishuddhi/Vishuddha» situa-se na região da nossa garganta. É o nosso centro de comunicação, e é o centro da verdade, da expressão pessoal, da escuta, da responsabilidade, da fé, da criatividade e da articulação dos pensamentos e das ideias. Tudo o que diz respeito a competências como o canto, o teatro... A comunicação, a fala ou a escuta é regido pelo chakra da garganta.

   Tal chakra equilibrado e ativo nos permite dizer a verdade do amor divino. Cada palavra é uma afirmação, assim a manifestação positiva ocorre quando falamos com amor. Não basta somente falar temos que sentir(chacra cardíaco), isso demonstra a correlação entre tais chacras . 


  Indícios de que esse chakra está em desequilíbrio:
  • Manifestações negativas
  • Mentiras
  • Auto-sabotagem
  • Dificuldades de Comunicação 
  • Dificuldade em verbalizar o que sente,opiniões 
  • Dificuldade em pensar de maneira criativa
  • inflamação na garganta, disfunções na tireoide

-Chakra Frontal/ Terceiro Olho ou Ajna

    Esse chacra se localiza entre as nossas sobrancelhas, no meio da nossa testa. A ATMA está aqui. É o centro da intuição e da perspicácia, da sabedoria e da consciência. O chakra do terceiro olho nos 'ilumina', contribui para o aumento das capacidades psíquicas e melhora o nosso intelecto. Ele desempenha um papel essencial na capacidade de sentir e ouvir o que está além do físico.

    Além disso, o chakra do terceiro olho nos ajuda a tomar decisões e a nos conectar ao nosso subconsciente e aos reinos superiores da mente. A clarividência, a mediunidade, a canalização, a aprendizagem, a memória, a telepatia, a percepção da aura, são todos regidos por esse chakra.

    Quando o chakra frontal está em harmonia, tornamo-nos mais conscientes das nossas decisões, de 'qual caminho seguir', passamos a ser mais perspicazes(que entendecom facilidade o que a maioria das pessoas acha difícil perceber)


        Indícios de que esse chakra está em desequilíbrio:

  • Poder intuitivo baixo, duvidamos da nossa intuição 
  • Incerteza
  • Confusão mental
  • Desorganização 
  • Falta de objetivo, de foco
  • Acúmulo de ideias que não são colocadas em prática 
  • Pesadelos constantes
  • Problemas nos olhos e nos ouvidos
  • Dores de cabeça, enxaqueca
  • sinusite
*Observem, tais sintomas físicos simboliza congestão mental


-Chakra Coronário ou Sahasrara 


  Tornamo-nos extasiados para além de qualquer razão quando a nossa energia se move para o chakra da coroa, esse está localizado no topo (ou coroa) da cabeça. O nosso chakra coroa nos liga aos reinos espirituais superiores. Ele regula nossas esperanças, visões, sonhos, realização divina, espiritualidade (crescimento espiritual), etc.

  Qualquer tipo de 'downloads espirituais' (contato direto com a nossa fonte de energia ou nosso eu superior.A conexão com a mente e alinhamento com a fonte e o objetivo superior são possíveis se o chakra coronário estiver ativo, equilibrado e desperto.

  Estando ativo, esse chakra pode nos ajudar a nos conectarmos à luz e ao amor infinitos do Divino ou do Universo. Tudo ou nada é possível na nossa vida, incluindo a realização dos nossos sonhos, a realização do objetivo da alma, uma verdadeira ligação com a mente, e até mesmo a iluminação.


  Indícios de que esse chakra está em desequilíbrio:

  • Sentimento de desconectado(a) consigo mesmo(a) e/ou com o Divino
  • Sensação de uma vida sem propósito,de vazio interior
  • Anseio desesperado em descobrir sua missão de vida
  • Falta de fé
  • Ideias suicidas
  • Sentimento de vazio interior
  • Inquietações 
  • Pânico
  • Fobias
  • Fanatismo
  • Problemas neurológicos e no sistema nervoso
  • Insônia 



-Chakra Estrela da Terra:

   Esse chakra está localizado cerca de 30 cm abaixo dos nossos pés (ligando-nos à terra-mãe ou ao espírito multidimensional vivo da terra-mãe e à grade cristalina da Terra). É o chacra da unidade, a consciência colectiva da humanidade, e está ligado ao vasto campo de Tudo o que é.

   Podemos fazer a diferença equilibrando, curando e ativando esse chakra da Estrela da Terra, tendo como mudanças positivas não somente na nossa vida, como para a humanidade e  para o planeta Terra.

   Com o chakra da Terra límpido e equilibrado, passamos a agir de maneira mais equilibrada e  mais 'clara' no nosso dia-a-dia.


*Este conteúdo resumido foi baseado nos meus estudos referentes aos chakras. 



 Para complementar a leitura por meio da prática segue abaixo,os Códigos Sagrados Agesta referentes a cada chakra:📿 

-Chacra ‘Estrela do céu’ .... Código Sagrado 56 (Topo da cabeça, corpo etérico) 

-Chacra 1 ..... Código Sagrado 760 


-Chacra 2 ..... Código Sagrado 451 


-Chacra 3 ..... Código Sagrado 293 


-Chacra 4 ..... Código Sagrado 741 


-Chacra 5 ..... Código Sagrado 986 


-Chacra 6 ..... Código Sagrado 505 


-Chacra 7 ..... Código Sagrado 204 


-Chacra ‘estrela da Terra’ .... Código Sagrado 264 (embaixo dos pésno interior da Terra). 


-Anjos dos chacras ... Código Sagrado 996 




Boas práticas, descobertas e experiências que contribua para o seu processo de evolução!🎇 


Forte abraço!


Grazie 🌻